“O Aluno” e a questão do analfabetismo funcional

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Por Marília Poletto – Aluna de Administração

O filme “O Aluno” – nome no Netflix – conta com a simplicidade dos atores para narrar uma história baseada em fatos reais. A história relata a luta de um idoso (Maruge) de 84 anos, que queria voltar a escola.
Essa vontade era principalmente ao fato de precisar ler uma carta que havia recebido do governo, pois no passado havia lutado pela libertação de seu país, atual Quênia.
É de extrema importância a mensagem que esse filme quer mostrar, simplesmente demonstra que a educação é tudo para uma pessoa. É através do ensino que é possível diminuir a pobreza, libertando a população para um pensamento mais livre e crítico.
Porém, hoje em dia observa-se cada vez mais o desinteresse dos jovens pelos estudos. Eles possuem grande acesso a informação, mas não percebem a importância da educação. Isso é assustador, dados recentes mostram que aproximadamente 38% dos alunos que se formam são analfabetas funcionais. Esses alunos receberam diplomas, porém não sabem interpretar um simples texto ou resolver operações matemáticas.
Devido a isso, é preciso que haja incentivo para que esses jovens realmente estudem, é preciso motivá-los , só assim irão descobrir novas coisas. Mais que isso é preciso que eles sejam geradores de conhecimento e não copiadores dos mesmos.
Por fim, os jovens que se acham dono do mundo, devem parar para refletir se suas ações são as melhores que poderiam ser. Pequenas mudanças, como tratar com respeito os professores, ou não usar o celular, ou ainda simplesmente não conversar durante as aulas, mostram uma mudança daqueles que não querem ser analfabetas funcionais, mas sim cidadãos que realmente irão agregar na sociedade em que vivemos.

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