Senhor! Não há nada mais gostoso do que sair da sala de um cinema e ter assunto a dar e vender. Fala sério… não tem nada pior para um diretor e, principalmente, para a platéia sair de uma sala de cinema e dizer: “o que vamos comer agora?”
Podem ter certeza de que isso e coisas correlatas não serão ditas ao final de Mãe!
O filme é Mother! do céu demais. E olha que fiquei tenso em assisti-lo depois de tantas críticas negativas que o filme recebeu e tem recebido na mídia internacional.
Para se ter uma noção, esse foi o filme de menor valor arrecadado para um estréia da carreira de J. Lawrance: U$7 milhões.
Eu estaria saltitante e feliz com esse valor em minha conta bancária, mas… PERSPECTIVAS, apenas.
O filme acabou e minha companhia apenas disse: “esse filme é inteligente demais para minha cabeça.”
Eu apenas pensei: “aaaaaa, se o professor Gil estivesse aqui assistindo ao filme…”
O filme é repleto de simbologias bíblicas, metáforas e figuras de linguagem para lá de sutis, o que fazem com que a grande massa o deteste. Caso não tivesse tido todas essas aulas de semiótica/semântica no curso de Letras da Uniso – Campus Trujilo (olha a propaganda metalinguística aí, gente), não teria entendido bulufas do filme.
Mas a verdade é uma só: para que você AME (um lindo anagrama de mãe) o filme como eu amei, terá que entender.
Por isso, corra assistir a essa obra de arte na telona e me chame para debater, pois ainda tenho muito assunto para discutir mesmo depois de tê-lo visto há 4 dias!
- A Morte me deu os Parabéns! - 19/10/2017
- Mas que filme, ‘Mother!’ do céu – Luccas Fukushima - 26/09/2017
- A COISA que soltei nas calças! - 13/09/2017