Luccas Fukushima – Fazia tempo que não assistia a um filme de terror com os olhos fechados e ouvidos tampados. Aliás, não sei nem porque paguei para NÃO assistir ao filme.
Mesmo sentado naquelas cadeiras confortáveis de sala VIP, que reclinam e te deixam deitado para aproveitar ao máximo sua sessão, meu desconforto era nítido. Não havia uma posição que me deixasse seguro para continuar a ver aquela boneca do capiroto fazer suas mandingas.
Tentei fugir do cinema a todo momento, mas não me deixaram.
Anna, querida, esse post vai para você, sua demônia!
Depois de perder a filha em um acidente de carro, um casal absurdamente escroto, após 12 anos, resolve abrir a casa para ser lar de meninas órfãs acompanhadas de uma freira. Sim, um freira!
Uma vez na casa, as meninas começam a sentir e ver coisas que não são muito normais. Mas, claro, sempre há uma que tem a alma escolhida pelo demo fazendo, assim, o filme começar.
Não estou brincando… pulei mais do que canguru em época de caça na Austrália;
Mais do que a pipoca que comprei antes de entrar na sessão;
Inclusive, tive até tempo de tirar uma foto dos meus pulos:
O pior: o filme, em comparação ao primeiro, não tem uma atmosfera voltada apenas para o susto, mas se apoia em um silêncio de tirar o fôlego até ser quebrado com um barulho mais alto do que o som daqueles carros rebaixados que passam em frente à sua casa em uma sexta às 3 da manhã!
Verdade seja dita, Annabelle 2 – Criação do Mal veio para corrigir todos os erros que seu antecessor cometeu e de forma satisfatória. Então, vá sim ao cinema com o crush (já aproveita e dá aquela agarrada). Mas vá com uma fralda geriátrica, baby.
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