Clássico: A Noviça Rebelde

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Nos posts anteriores, falamos sobre os filmes mais recentes que chegaram ao cinema.

Hoje, vamos falar de um clássico que pode, ou não, ser conhecido por uma grande maioria.

Quando o assunto é clássico, a coisa pega, pois a definição desse é subjetiva: considero Bruna Surfistinha um clássico! Mentira, gente!

Com isso, escolhemos algo bem especial para vocês, queridos leitores, e trouxemos um clássico
L-A-C-R-A-Ç-Ã-O!

A Noviça Rebelde (The Sound of Music), de 1965, do diretor Robert Wise.

Quem estrela essa película é Julie Andrews, que em 1965 estava assim:

E em 2017 está assim:

Pois é, queridos. O que um tempo em um convento não faz com você? Antes de começarmos a falar sobre o filme, vamos analisar um fator: ele é musical. Muitas pessoas, pelo menos entre as que conhecemos, DETESTAM filmes musicais. Alegam que são filmes chatos, que dão sono, que você começa a assistir com 17 anos e termina com 92. Porém, o que pouca gente sabe é que  dentro do gênero musical há vertentes. Explicaremos. Então, prestem atenção!

Há filmes musicais que eu particularmente não gosto. São aqueles filmes que não apresentam diálogo algum e tudo é cantado. Por exemplo: duas meninas estão na rua e se esbarram. Ao invés de apenas dizerem “desculpa”, uma música sorrateira começa no fundo e quando menos se espera, a menina 1 canta: “nããããão! Você esbarrou em mim! Olha o que você fez!” e a menina 2 automaticamente entra no embalo: “perdão, querida! Foi sem querer. Por favor, não brigue, não estraguei seu look. Adiciona-me no facebook.”

Porém, há outro subgênero que dispõe de músicas na hora certa, sem abdicar dos diálogos e seu impacto em certas cenas. Neste, A Noviça Rebelde se encaixa e encanta!

A história é simples: uma menina com o capiroto no corpo faz parte de um convento que não agrada em tê-la e não a agrada. Ela percebe que algo está errado, pois ela não se encaixa muito bem na doutrina que lá se prega. Safadenha. Na verdade, ela gosta mesmo é de escalar montanhas e sair cantando ao vento. Let it go, querida. Ainda assim, ela está mais do que disposta a tentar e fidelizar-se com Deus. Porém, a Madre Superiora acredita que o lugar dela é fazer o bem em nome de Deus fora do convento. E assim aprendemos a dispensar alguém com classe.

Ela, então, é convidada a ser governanta em uma casa cheia de crianças cujo pai viúvo é general. Ao chegar lá, ela se depara com um homem frio, rude e cheio de regras impostas fazendo parecer seus filhos soldados. Logo a capitora cantora estranha a vibe da família e já pensa em fazer mudanças nela.

O que ela não esperava é que os trezentos e vinte e dois filhos que esse coelho militar tem precisam de atenção e fazem um leve bullying na governanta.

E adivinhem como ela consegue atenção dos chechelentos? Sim!!! Com muita música. Ela começa a cantar uma música que eles desconhecem e os ensina a coreografia:

HAHAHAHAHA! MENTIRA!

Mas ela os encanta com músicas mara! Lembram daquela famosa música: Dó, um dia, um lindo dia. Ré, não seu o que lá do seu pé. Mi, a mim, eu chamo assim. Então, é desse filme, povo! Fora outras músicas babadeiras que montam a película.

Feliz de ter conquistado as crianças, a noviça mais que rebelde, com fogo na saia, começa a ver o pai coelho como um possível Crush. E ele a enxerga como possível mãe de mais quatrocentos e um filhos.

No meio para o fim do filme, a Segunda Guerra chega com Hitler-que-não-gosta-de-musicais e faz com que a família e sua governanta fujam.

Claro que não vou contar que no final eles ficam juntos, para não dar spoiler.

Eu lembro quando o coloquei para assistir: DUAS HORAS E CINQUENTA E QUATRO minutos de filme. Quase borrei as calças. Mas, optei por vê-lo. E não me arrependi.

É um dos clássicos que devem ser vistos por todos, com músicas que ficam na cabeça e aquela sensação de que a vida é O Som de uma Música!

Dá pra ver, rever, cantar, dançar, pular, chorar. Eu mesmo já estou pronto par revê-lo hoje.

 

Luccas Fukushima
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