Escondam as navalhas porque o post de hoje está BA-BA-DO!
Quem nunca fez uma leve, média ou pesada humilhação a um coleguinha de sala quando adolescente?
Uma humilhação psicológica ou, quem sabe, uma agressão física?
Quem nunca espalhou fofoca, seja apenas pelo gosto de espalhar ou pelo prazer de difamar?
Se você já fez essas coisas, que sei que fez, ou sofreu/sofre, este post é para você.
Antes de começar a falar sobre essa série, adaptada do romance homônimo de Jay Asher, vejamos a etimologia da palavra Bullying: bullet, em inglês, quer dizer bala de arma de fogo. Antes fosse bala 7 belo… Assim, nasceu a expressão Bullying. Afinal, palavras lançadas às vítimas são recebidas por elas como bala de fogo saída de uma arma poderosíssima.
O Bullying pode ser realizado com violência física, psicológica (como é o caso de fofocas, verdadeiras, inventadas ou apenas rumores). Há o cyberbullying, praticado pelas redes sociais e internet – quando vaza um nude que você mandou para o boy ou um vídeo íntimo filmado com ou sem seu consentimento.
E é com esse tema que a nossa querida Netflix estreia sua série mais tensa de se assistir: 13 Reasons Why.
A história é contada por Hannah Baker (Katherine Langford), uma adolescente de não sei quantos anos, pois isso não importa, que se MATA – sim, queridos, ela se MATA – após trágicos momentos de sua vida no ensino médio e das pessoas que por ela passaram. Mas, antes de visitar Whitney Huston, ela grava 13 fitas – aquelas que se usava em 1812 – contando os 13 motivos que a fizeram tomar essa atitude. Em cada fita, ouviremos/assistiremos a história e contribuição de uma personagem para a morte de Hannah.
Assim, a série começa com Clay Jensen (Dylan Minnette) apanhando as fitas, que estão dentro de uma caixa de sapato, e as ouvindo. Ele, claro, assim como qualquer um que na vida real estivesse no lugar dele, sente-se assustado e não sabe se vai conseguir continuar a ouvi-las. E isso irrita. São 13 episódios de um menino GEEK que não sabe se para ou continua, para ou continua, para ou continua.
Sério, no terceiro episódio da série eu já cantando aos berros: TIRA O CARRO, PÕE O CARRO,A HORA QUE EU QUISER.

(OUVE LOGO, CLAY!)
Enfim…Ao ouvir as famigeradas fitas, ele descobre que colegas da escola conhecidos por ele e por eles conhecido são os motivos que fizeram Hannah Banana cometer o suicídio. Descobre também que ele está em uma das fitas, fazendo com que você, caro telespectador, fique grudado na desgraça da tela de sua TV o máximo que conseguir.
Não comentarei quais são os motivos, sejam eles tolos ou graves, e nem quem são as personagens que os cometem. Spoiler é algo que não curto, até porque o Clay a estupra! Ops. MENTJIRA!!!! HAHAHAHAH
Mas falando sério, há sim estupro, consumo de muitas dorgas, atos ilícitos e afins.
Eu mesmo já sofri e cometi Bullying na minha vida. Quem nunca? Mas o que a série muito me chamou atenção é o despreparo dos pais e principalmente DOS PROFESSORES E ESCOLAS ao lidarem, perceberem, punirem e, quem sabe, evitarem esse assunto.
Hannah chega a escrever, em uma aula com uma professora que promovia o “conhecer melhor nossos colegas de classe com textos anônimos”, uma carta bem sentimental com seus problemas e sua solução – suicídio – entrelinhas. Problemas e solução não percebidos por ninguém, nem mesmo por a professora que a lera.
Hannah conversa com o CONSELHEIRO da escola que literalmente CAGA para ela e para seus “problemas de adolescente”.
Brasil, acorda, minha Pátria! Sabemos que adolescente sente tudo OITOCENTAS E TRINTA E DUAS vezes mais do que qualquer ser humano sentiria, mas BULLYING não é uma fase. Agressão física e psicológica não é uma fase. CICATRIZES não são uma fase. E todas essas podem ser evitadas e revertidas, mas o suicídio não.
Com isso, deixo a mensagem: professores, educadores, escolas e pais, estudem um pouco mais sobre o assunto. Notem um pouco mais seus filhos/alunos e mudanças de comportamento. Não os vejam apenas como MAIS UM, como AQUELE É UM INFERNO, SÓ ATRAPALHA MINHA AULA, como QUANDO ESSA FASE TERMINARÁ? Esqueçam aquilo que nos foi ensinado: quem é visto é lembrado, pois a vítima nunca será vista. Ela será submissa, quieta, calma, quase invisível, ma maioria dos casos. Até o dia em que teremos que forçar nossa memória para lembrarmos de como ela era quando viva.
Se você ainda não assistiu, corra para a Netflix e veja os já disponíveis 13 episódios da primeira temporada. Se não tem Netflix, corra na casa de um amigo e vá assistir. Se você tem Netflix e sabe que o gato do curso ao lado não tem, convide-o para assistir. KKKKKKK Atóron Perígon.
xOxO
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Estou ficando viciada nos seus comentários. Leio um e já espero o próximo. o de hoje é de arrepiar. Cuidado com o bullying. É muuuuuuuuito sério. PROFESSORES , PROCUREM ENXERGÁ-LO.SOCORRAM QUEM PRECISA.